Por Sandro Peixoto
Ao que parece, a corrida eleitoral deste ano já começou e
pelo jeito, teremos recorde de candidatos à prefeito. Além da pretensão óbvia
do prefeito Dr. André de buscar sua reeleição, também se já apresentaram ao eleitorado
os pré-candidatos Alexandre Martins,
Cláudia Carrilho, Felipe Lopes, Nani Mancini, Leandro, Genilson Drummond,
Shirley Coutinho, Henrique Gomes e Ramison Lopes. Mirinho diz que é pré- candidato, mas é de mentirinha pois está inelegível. A pré-candidatura de Cláudio Agualusa
é apenas um sonho de uma noite de verão. Pelo visto tá todo mundo pensando o
mesmo: Se o Dr. André que jamais havia vencido um pleito virou prefeito, eu
também posso.
O que muita gente não percebe é que André reúne características
que quase nenhum deles possui. Claro que todos têm virtudes e isso não deve ser
esquecido, mas poucos políticos em Búzios passam a sensação de líder inconteste
a sociedade como nosso prefeito. Verdade que as vezes o estilo histriônico do prefeito é confundido com arrogância. Nada
mais simplista. André é decidido, exigente e determinado e sinceramente, nada
aborrece mais uma pessoa determinada que um servidor preguiçoso ou
incompetente. Mesmo porque o povo sempre
colocará a culpa no prefeito. Se o vagabundo do médico assinar o ponto largar o plantão no hospital (acontece com
frequencia ), a culpa pela falta de atendimento será sempre do prefeito. Por
isso o mandatário não pode ser um banana
como já aconteceu antes.
Chefe tem que mandar, delegar. Líder tem que liderar, guiar
e conduzir. Ser prefeito de Búzios não é para qualquer um. Toninho Branco
achava que era uma brincadeira, que podia usar o cargo para parecer mais
charmoso, pegar mais mulheres, se divertir. O mesmo povo que havia lhe dado a
chance de fazer historia lhe mandou para casa negando-lhe a reeleição.
Politicamente Toninho morreu pois não percebeu
a responsabilidade de ser prefeito daquela Búzios- sétimo destino
turístico internacional do Brasil. Mirinho Braga foi outro que ficou perdido entre
a Búzios de sua infância, a simpática aldeia de pescadores onde podia caminhar de pés
descalços (e geralmente cheio de bichos de pé) e a nova Búzios, aonde os
nativos já são minorias.
Depois de 8 anos calçando ruas com paralelepípedos (coisa da
Grécia antiga) construído escolas de baixa qualidade em áreas com risco de
alagamentos e empregando amigos incompetentes e contratando empresas idem,
Mirinho voltou ao poder no vácuo do desgoverno
do Toninho.No desespero, buscando trocar o comandante, apenas um nome
veio a mente do eleitorado: Mirinho Braga, até então o único prefeito (noves fora
Toninho) que a cidade conhecia. Frustrada com o novo amante, a população foi
buscar o velho amor. Deu errado, pois ambos haviam mudado: Mirinho e a cidade.
A pessoa não pode sonhar em ser prefeito de Búzios por achar
que o cargo lhe renderá fama e benefícios. Assumir a prefeitura de Búzios,
principalmente num momento de crise pela qual passamos é antes de tudo um
estorvo. É um posto de grande
responsabilidade. Afinal não é fácil cuidar da saúde de 30 mil pessoas,
oferecer educação de qualidade para 18 mil jovens e crianças, fazer obras, etc.
Nosso Prefeito André chega ao trabalho antes das sete da manhã e só sai depois, muito depois que o sol se
pôs. E trabalha todos os dias. Nem tem
tempo de ficar doente . Algumas pessoas por se sentirem populares, por terem a
simpatia de parte da sociedade acreditam que detém a capacidade de virar
político, legislador, administrador público. Simpatia ajuda a ganhar eleição,
mas não ajuda em nada na administração.
Toninho branco é a
mais perfeita tradução dessa máxima. Um conselho para os que sonham em assumir
um dia a cadeira de prefeito. Se preparem!
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