PESQUISA: Prefeito de Búzios

Por Sandro Peixoto

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Diga com quem andas...


Primeiro texto da série "POLÍTICA DA ARMAÇÃO- de Búzios"


Por Sandro Peixoto

Felipe Lopes e o FAMO$O Eduardo Cunha
O vereador Felipe Lopes se revelou uma cópia pobre do deputado Federal Eduardo Cunha. E não vale aqui, que fique bem claro, comparações com o estilo corrupto do nobre (?????) deputado. Felipe se equipara a Cunha (de quem é fã assumido) no estilo raivoso, prepotente e ameaçador de fazer política. Ele é por assim dizer, o político mais perigoso de Búzios. E isso não é um elogio. Para se ter uma ideia de sua prepotência, nos últimos dias Felipe Lopes de maneira sombria, tirou da disputa  os pré-candidatos Claudia Carrilho e Ramison Lopes. Usou seus contatos na capital para tomar os partidos de ambos. Se esquivou da disputa limpa nas urnas. Só o diabo sabe o que prometeu aos donos dos partidos-  caso ganhe a eleição.

Tomou ainda o partido do vereador Gugu de Nair, que teve de briga na justiça para inscrever seu nome no pleito. É candidato, mas vai ter  que engolir Felipe que também está tentando impugnar a candidatura do Dr. Andre Granado, que busca a reeleição. Ao que parece, Felipe tiraria todos do páreo se pudesse... Talvez nem teríamos eleição. Bastava o juiz eleitoral lhe empossar mandatário de Búzios. Felipe Lopes com seu sorriso cínico de quem sabe que está sempre mentindo, é um perigo imenso para a cidade de Búzios.

Para quem não lembra (eu lembro pois trabalhava no jornal O Perú Molhado e  seu arquivo não mente)  Felipe começou na política da pior maneira possível. Então um reles desconhecido do eleitorado buziano, apareceu candidato à vereador no grupo político do ex-prefeito Toninho Branco, atacando de maneira vil o então prefeito Mirinho Braga. Que nem candidatado era. Apoiava à época, sua ex-secretária de Finanças, Maria Alice. Para se destacar entre os eleitores, Felipe não poupou Mirinho nem sua família. Não criticava o governo. Atacava o ser humano com toda raiva que só um homem muito religioso pode ter. Não se elegeu (óbvio)  e como não conseguiu bulhufas no governo Toninho Branco, correu para os braços de Mirinho e passou a atacar o antigo líder.

O governo Toninho cai em desgraça, Mirinho volta ao poder e Felipe finalmente vira vereador.
Agraciado com um saco de bondades pelo prefeito Mirinho (talvez com medo do veneno do rapaz) Felipe passou a se destacar na cidade. Não como vereador pois durante seus primeiros 4 anos entrou mudo e saiu calado. Aquela que ficou conhecida como a  Câmara do amém.  Mesmo sendo professor ele chegou a votar contra o aumento dos membros de sua classe profissional.Teúdo e manteúdo, por todo terceiro mandato de Mirinho, Felipe foi um fiel cordeirinho. Dizem as boas línguas que foi muito bem recompensado por isso. Do nada, Felipe virou um santo. Com a eleição do Dr. André o velho e rancoroso Felipe voltou a tona. O lobo finalmente se despiu da falsa pele de cordeiro. Prejudicado com algumas decisões do novo governo, partiu para cima do secretario de Educação com o mesmo ódio de sempre. E não descansou até  ver o mesmo ser exonerado. Fez valer seu mandato de vereador e não deu um minuto de descanso ao governo que recém começava seu trabalho. Talvez já de olho na cadeira do prefeito.

Felipe é daqueles políticos que almeja o cargo apenas por vontade pessoal. Usa o ultrapassado recurso de falar mal do adversário ao invés de mostrar seus próprios  méritos. Quer ganhar não porque se ache melhor e sim, porque o outro – segundo sua opinião- não presta. Felipe não gosta de somar. Apenas de diminuir. Ou melhor: destruir. É um daqueles zagueiros brucutu que ataca o craque por trás, para quebrar o tornozelo. Em sua ânsia de poder, Felipe não poupa ninguém.  Búzios bem que poderia ser poupado de tal figura.

Aguarde os próximos textos. 

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