Primeiro texto da série "POLÍTICA DA ARMAÇÃO- de Búzios"
Por Sandro Peixoto
Felipe Lopes e o FAMO$O Eduardo Cunha |
O vereador Felipe Lopes se revelou uma cópia pobre do deputado
Federal Eduardo Cunha. E não vale aqui, que fique bem claro, comparações com o
estilo corrupto do nobre (?????) deputado. Felipe se equipara a Cunha (de quem
é fã assumido) no estilo raivoso, prepotente e ameaçador de fazer política. Ele
é por assim dizer, o político mais perigoso de Búzios. E isso não é um elogio. Para
se ter uma ideia de sua prepotência, nos últimos dias Felipe Lopes de maneira
sombria, tirou da disputa os
pré-candidatos Claudia Carrilho e Ramison Lopes. Usou seus contatos na capital
para tomar os partidos de ambos. Se esquivou da disputa limpa nas urnas. Só o
diabo sabe o que prometeu aos donos dos partidos- caso ganhe a eleição.
Tomou ainda o partido do vereador Gugu de Nair, que teve de
briga na justiça para inscrever seu nome no pleito. É candidato, mas vai
ter que engolir Felipe que também está
tentando impugnar a candidatura do Dr. Andre Granado, que busca a reeleição. Ao
que parece, Felipe tiraria todos do páreo se pudesse... Talvez nem teríamos
eleição. Bastava o juiz eleitoral lhe empossar mandatário de Búzios. Felipe
Lopes com seu sorriso cínico de quem sabe que está sempre mentindo, é um perigo
imenso para a cidade de Búzios.
Para quem não lembra (eu lembro pois trabalhava no jornal O
Perú Molhado e seu arquivo não
mente) Felipe começou na política da
pior maneira possível. Então um reles desconhecido do eleitorado buziano,
apareceu candidato à vereador no grupo político do ex-prefeito Toninho Branco,
atacando de maneira vil o então prefeito Mirinho Braga. Que nem candidatado era. Apoiava à época, sua
ex-secretária de Finanças, Maria Alice. Para se destacar entre os eleitores, Felipe
não poupou Mirinho nem sua família. Não criticava o governo. Atacava o ser
humano com toda raiva que só um homem muito religioso pode ter. Não se elegeu
(óbvio) e como não conseguiu bulhufas no
governo Toninho Branco, correu para os braços de Mirinho e passou a atacar o
antigo líder.
O governo Toninho cai em desgraça, Mirinho volta ao poder e
Felipe finalmente vira vereador.
Agraciado com um saco de bondades pelo prefeito Mirinho (talvez com medo do veneno do rapaz) Felipe passou a se destacar na cidade. Não
como vereador pois durante seus primeiros 4 anos entrou mudo e saiu calado. Aquela que
ficou conhecida como a Câmara do amém. Mesmo sendo professor ele chegou a votar contra o aumento dos membros de sua classe profissional.Teúdo
e manteúdo, por todo terceiro mandato de Mirinho, Felipe foi um fiel
cordeirinho. Dizem as boas línguas que foi muito bem recompensado por isso. Do
nada, Felipe virou um santo. Com a eleição do Dr. André o velho e rancoroso
Felipe voltou a tona. O lobo finalmente se despiu da falsa pele de cordeiro.
Prejudicado com algumas decisões do novo governo, partiu para cima do
secretario de Educação com o mesmo ódio de sempre. E não descansou até ver o mesmo ser exonerado. Fez valer seu
mandato de vereador e não deu um minuto de descanso ao governo que recém
começava seu trabalho. Talvez já de olho na cadeira do prefeito.
Felipe é daqueles políticos que almeja o cargo apenas por
vontade pessoal. Usa o ultrapassado recurso de falar mal do adversário ao invés
de mostrar seus próprios méritos. Quer
ganhar não porque se ache melhor e sim, porque o outro – segundo sua opinião-
não presta. Felipe não gosta de somar. Apenas de diminuir. Ou melhor: destruir.
É um daqueles zagueiros brucutu que ataca o craque por trás, para quebrar o
tornozelo. Em sua ânsia de poder, Felipe não poupa ninguém. Búzios bem que poderia ser poupado de tal
figura.
Aguarde os próximos textos.
Aguarde os próximos textos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário