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Por Sandro Peixoto

segunda-feira, 4 de abril de 2016

A praga

 


Por Sandro Peixoto


O planeta terra têm atualmente mais de 7 bilhões de pessoas. Escrevo terra pois não sei a população real de Marte, ou Saturno. E o cálculo não para de crescer. Apenas enquanto vocês leu essas duas linhas e meia, nasceram mais 9 crianças no mundo. Somente na Índia nascem 33 crianças por minuto e em pouco tempo o país de Gandhi ultrapassará a China e será o mais populoso do mundo. Neste ritmo, os estudiosos calculam que já em 2050 seremos 10 bilhões de indivíduos. Gente demais principalmente em áreas por demais carentes e  com isso, as migrações tendem a aumentar. O ser humano já virou uma praga. Aonde chega destrói tudo ao redor. Dentro de alguns anos, fazer filhos poderá ser considerado crime ambiental, tal o poder de destruição que carregamos.   


Alguns idiotas que se colocam com fervor religioso contra a homossexualidade  de alguns bradam que a seguir neste ritmo, a humanidade correrá risco pois dois homens (mulheres como têm óvulos podem se reproduzir usando a clonagem) não se reproduzem. Verdade. Mas se os homossexuais não se reproduzem como é que cada vez têm mais? Mas a discussão não é essa. Botei os gays na história apenas para dar mais ibope. Sabe como é: temos que escrever para todas as matizes senão corre-se o risco de ser tachado de preconceituoso.


Voltemos a praga humana. Para sorte do planeta, nos países ricos e civilizados a população cresce cada vez menos. Portugal, por exemplo. O índice demográfico dos lusitanos está em franca decadência. Já em países pobres e religiosos o crescimento populacional é fora do controle. A taxa de fecundidade em alguns países mulçumanos é de 6 filhos por casal. Os portugueses estão sumindo do mapa e daqui a pouco haverá mais portugas em terras tupiniquins que às margens do Rio Tejo. Não será nada de novo afinal, residem no Brasil mais libaneses que na terra natal. A comunidade libanesa que vive no Brasil, formada em sua maioria por descendentes, é maior do que a população do Líbano. São quase 10 milhões de libaneses e descendentes em território brasileiro, contra 3,5 milhões que vivem no Líbano.


O engraçado, ou trágico como queiram, é que essa verdadeira praga chamada humanidade ainda tem a petulância de se dizer a copia fiel do criador. Só se Deus fosse um gafanhoto. Não sei se é para rir ou para chorar.



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